Capacitação, iniciada nesta terça-feira (15/10) pelos servidores das recepções, acontece no CRAS Jd. Amanda
Como lidar com a raiva, a frustração e ser empático com o semelhante? A fim de auxiliar os servidores municipais que trabalham na Assistência Social a adquirir e/ou aprimorar estas e outras habilidades no convívio profissional e social, a Prefeitura está promovendo uma capacitação sobre a CNV (Comunicação Não-Violenta) e a Cultura da Paz. A aula inicial aconteceu, nesta terça-feira (15/10), no CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) Jd. Amanda, reunindo primeiro os que trabalham diretamente com o público externo, nas recepções dos órgãos da Secretaria de Inclusão e Desenvolvimento Social.
A formação de 60 horas/aula é ministrada por profissionais vinculados à OSC (Organização da Sociedade Civil) Instituto Formação, contratada pela Prefeitura, por meio de chamamento público. O tema inicial foi conduzido por Mário Marcelo Ramos, historiador, facilitador de processos circulares e cultura de paz, com especialização em CNV e Justiça Restaurativa.
Segundo a Secretaria de Inclusão e Desenvolvimento Social, a “Qualificação e Sensibilização sobre Comunicação Não-Violenta e Cultura de Paz” busca levar aos profissionais da Assistência Social os fundamentos da CNV, apresentando sua origem e motivação, com base nos ensinamentos de Marshall Rosenberg. Busca ainda trabalhar a ideia de empatia e auto empatia, como lidar com a raiva, o uso protetor da força, como aconselhar e elogiar, utilizando a CNV e a Cultura de Paz.
Serão beneficiados pela formação todos os profissionais da rede SUAS (Sistema Único de Assistência Social) em Hortolândia, desde os que atuam diretamente na Proteção Social Básica, Proteção Social Especial de Média Complexidade, Proteção Social Especial de Alta Complexidade e Conselhos Tutelares.
Durante a capacitação, os participantes aprenderam que a chamada Comunicação Não-Violenta é uma prática que propõe uma nova forma de se relacionar. Ela propõe o uso de ferramentas úteis para superar os desafios que aparecem nas relações cotidianas, causados pela forma com que as pessoas se comunicam ou até mesmo pelo que deixam de falar por medo do conflito. Já a Cultura de Paz diz respeito a uma visão de mundo que privilegia o diálogo e a mediação para resolver conflitos, abandonando atitudes e ações violentas e respeitando a diversidade dos modos de pensar e agir.
“A prática implantada na Secretaria de Inclusão e Desenvolvimento Social de estruturar nos serviços a Comunicação Não Violenta vem ao encontro da política pública de cuidar das relações humanas, envolvendo servidores e população atendida, qualificando cada vez mais as ações de atendimento e melhorando a qualidade de vida dos servidores municipais”, ressaltou o secretário da pasta, Gérson Ferreira.